De aventuras as histórias não findam

de aventuras as histórias não findam
um acelerar de moto
uma mochila cheia
uma garupa linda

um parar no asfalto
em meio do nada, no mato
me espera, que te espero junto
dois, três minutos, pisa fundo
a estrada é longa e tem multa

quem liga pra tanta conduta
quando se é feliz ao seu lado
o dinheiro vem o dinheiro vai
mais um boleto quitado
aqui deixaremos tudo
mais um final de semana aprovado





Aquino

Fui severo

fui severo
ambicioso
fui bonito
fui cheiroso
e um “some que não te quero”

um “me abraça que te venero”
do lixo ao luxo em minutos
do beijos e abraços profundos
cada F5 uma aventura

da destreza, insegurança, á formosura
passeamos em todos os mundos
feito largados e vagabundos
vagando por terras misteriosas

das rimas mais afrontosas
te desejei eternamente em meu colo
suando, me  amando, vezes ao solo
sem te largar um segundo




Aquino

Da canção que não se finda

da canção que não se finda
do cheiro que não evapora
do por do sol, da aurora
aproveitar faz sentido

menino, namoro, marido
adjetivo de cada momento
não somos nós donos do tempo
mas façamos dele um brinquedo

com o qual não tenhamos medo
de ser feliz com vontade
ele nos traz a idade
e lhe roubamos a cura

dos males, da distancia á fartura
a ferramenta perfeita
zela, constrói, endireita
o que já foi só saudade



Aquino

Pedi tantas coisas

pedi tantas coisas
segui tantos passos
e a cada mormaço
uma sombra me amparava

feito sol que jamais se apaga
seguiam meus pensamentos sem fim
uns em você, outros em mim
os desejos tomavam conta

e feito moleque que apronta
queria o que ninguém consegue
suportando a confissão, até a morte, negue
mas jamais escondera o que sente

eu de corpo presente
busco seu maior suspiro
seu ofegar, seu delírio
e um estágio que o peito explode em vontade

sem menção a amizade
quero o que mais te importa
entrar no seu peito sem bater na porta
e sentir o seu corpo quente





Aquino

Com cinco minutos te quis

com cinco minutos te quis
em cinco momentos pensei
em cinco semanas te amei
em cinco meses senti

que seria como quando te vi
que os olhos brilharam sem tamanho
um abraço, um afago, um banho
e um desejo que se eternize

que ao mundo inteiro, avise
cheguei e daqui não saio
sem massagem, sem ensaio
a vera, vale mais a pena

triste a alma que se condena
por não ter um amor ao seu lado
feliz eu e apaixonado
sigo em desejos contente

há quem queira e quem tente
mas meu sorriso jamais se finda
és tú a mulher mais linda
com jeito eterno de menina


Aquino

Abro o coração

abro o coração
pra ver se me acabo
da luta não abro
nem largo meu verso
eu conto e confesso
pra quem perguntá

começo a falá
o povo se zanga
e outros só manga
não ligo nem vejo

fofoca é desejo
da praga do mundo
do mais vagabundo
daquele que almeja
quem foge a peleja
se prende a desgraça
que eu só acho graça
quando dou a frente
que eu vejo contente
quem achá que me abala
eu cubro de bala
no verso em repente
cantando galope na beira do má


Aquino